Emdagro apresenta novas tecnologias no plantio de laranja para citricultores do sul sergipano

A aplicação do hidrogel e filtro solar estão entre as inovações no cultivo dos laranjais

Pequenos citricultores da região centro-sul do estado em breve poderão contar com novas tecnologias no cultivo dos pomares. Durante o dia de campo realizado no município de Mangue Grande, em Boquim, os agricultores conheceram práticas de manejo e cultivo que envolvem tecnologia e avanços para otimizar a produção e garantir a saúde dos laranjais. A ação é parte do Programa Citricultura Sustentável, do Governo do Estado, desenvolvido pela Secretaria da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), por meio da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro).

A equipe técnica da Emdagro estabeleceu uma unidade demonstrativa na propriedade do agricultor Sérgio Bispo Rodrigues. Durante a demonstração, os citricultores puderam acompanhar o plantio das mudas de citros com novo espaçamento sugerido e de forma consorciada com feijão de corda e amendoim. Também foi apresentada a nova variedade de porta enxerto, à base de Citrandarim San Diego, com a copa da laranja pera D6; aplicação do hidrogel; assim como a técnica do protetor solar, como alternativa para usar nas plantas durante períodos de longas estiagem.

O diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural da Emdagro, Jean Carlos Nascimento, detalhou que o dia de campo serviu para demonstrar aos pequenos citricultores que mesmo em propriedades de duas ou três tarefas é possível plantar citros com qualidade e alta produção, aplicando as novas tecnologias que o mercado apresenta.

“Montamos essa primeira unidade que servirá de demonstração e vai atrair citricultores de outras localidades, para verem de perto o sucesso dessa nova forma de cultivo consorciada. O agricultor Sérgio Bispo disponibilizou a área, nós trouxemos as mudas com a nova variedade de porta enxerto, já com o hidrogel aplicado na hora do plantio e no mês de novembro nossa equipe técnica estará de volta para aplicar o protetor solar em todas as plantas”, pontuou Jean Nascimento.

De acordo com o chefe do escritório da Emdagro em Boquim, Joetônio Ferreira, foi importante levar para os pequenos produtores da região as informações sobre as inovações técnicas que se apresentam na área da citricultura. “Essa região onde antes já tivemos 62 mil hectares plantados com a cultura de citros, atualmente conta com 30 mil hectares. Fizemos essa demonstração para que os produtores entendam as novas formas de cultivo, a partir de experimentos feitos pela Embrapa e já testados por grandes empresas do ramo, como o espaçamento adensado e o plantio consorciado com leguminosas, mais recomendadas por fazerem a adubação natural do solo”, explicou.

Para Sérgio Bispo dos Santos Rodrigues, proprietário da área onde foi implantada a unidade experimental, essa é uma novidade que traz um incentivo a mais para ele e para os demais plantadores de laranja. “Nasci aqui e me criei desde pequeno na lavoura de laranja de meu pai, que até hoje é produtor. Me acostumei nessa lida, limpando e plantando laranja e agora com essa nova qualidade, doada pelo governo, e também essas novas tecnologias, a expectativa é muito boa”, afirmou o citricultor.

A agricultora Vanildes dos Santos, do município de Arauá, achou muito importante participar da atividade realizada pela Emdagro e adquirir novos conhecimentos no plantio da laranja. “Nós que somos pequenos produtores nem sempre temos oportunidade de aprender essas coisas novas e hoje foi muito bom conhecer essas técnicas, mesmo porque meu laranjal é velho, mais ainda assim eu planto junto um feijão de corda, um amendoim”, disse, ao agradecer pela oportunidade de participar do dia de campo.

Texto/Foto: Ascom Seagri

 

Serviço de inspeção estadual impulsiona empresas sergipanas de produtos de origem animal

Sistema garante a conformidade com os padrões de qualidade não apenas eleva a reputação das empresas certificadas, mas também abre portas para novos mercados e oportunidades de crescimento


A certificação pelo Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e pelo Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI) emitido pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) tem se destacado como um impulsionador crucial para empresas do setor em Sergipe. Este sistema, que garante a conformidade com os padrões de qualidade, não apenas eleva a reputação das empresas certificadas, mas também abre portas para novos mercados e oportunidades de crescimento.

Empresas como o Laticínio Ouro Bom testemunharam uma transformação notável após a obtenção do selo do SISB. Antes da certificação, o laticínio operava principalmente no mercado informal, com uma produção modesta. No entanto, após a certificação, sua produção triplicou, elevando-se para cerca de 40 mil litros de leite por dia. Além disso, a empresa expandiu seus mercados para várias regiões do Brasil, incluindo Brasília, Goiás, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Bahia, além de consolidar sua presença em Sergipe.

Com o selo do SISBI, o sucesso do Laticínio Ouro Bom vai além dos números de produção e faturamento. A empresa, que agora emprega diretamente 90 funcionários, também beneficia indiretamente uma rede de pequenos produtores locais que fornecem leite para a agroindústria. Além disso, o crescimento das empresas certificadas pelo SISBI estimula o desenvolvimento econômico em toda a cadeia produtiva, contribuindo para a geração de empregos e o fortalecimento das comunidades locais.

“A certificação pelo SISBI é uma conquista significativa para as empresas do setor de produtos de origem animal em Sergipe. Ao cumprir os rigorosos padrões de qualidade estabelecidos pelo sistema, essas empresas não apenas garantem a segurança alimentar dos consumidores, mas também fortalecem a credibilidade do setor como um todo. O caso do Laticínio Ouro Bom é um exemplo inspirador do impacto positivo que a certificação pode ter no crescimento e desenvolvimento das empresas locais”, comentou a Diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade.

Na avaliação do proprietário do Laticínio Ouro Bom, Alan Barros, a certificação pelo SISB foi um divisor de águas para o Laticínio Ouro Bom. “Antes do selo estávamos limitados ao mercado local e operávamos de forma informal. Com o SISBI, nossa empresa ganhou reconhecimento nacional e expandiu seus horizontes. Triplicamos nossa produção, conquistamos novos mercados em diversos estados do Brasil e aumentamos nosso quadro de funcionários. A certificação não apenas impulsionou nosso crescimento, mas também nos motivou a buscar constantemente a excelência em nossos produtos e processos”, destacou.

A diretora espera que assim como o Laticínio Ouro Bom, espera-se que mais empresas do setor busquem a certificação pelo SISBI. “Essa tendência não apenas beneficiará individualmente as empresas certificadas, mas também contribuirá para o crescimento sustentável do setor de produtos de origem animal em Sergipe, fortalecendo sua posição no mercado nacional”, reforçou Aparecida.

Serviço de Inspeção

As atividades da inspeção estadual que englobam a fiscalização de estabelecimentos com inspeção. O trabalho é feito de forma periódica e permanente. Eles são monitorados variando conforme o risco do estabelecimento. Os permanentes são os abatedores frigoríficos, de bovinos, suínos e ovinos. Já os estabelecimentos período, o monitoramento ocorre de acordo com o risco da atividade.

“Os aspectos avaliados na inspeção da Emdagro são aspectos higiênicos sanitários de segurança dos alimentos que estão sendo fabricados. Também fazemos avaliações dos produtos produzidos como, por exemplo, a possibilidade de fraude”, comentou a Coordenadora de Inspeção de Produtos de Origem Animal, Tâmara Roxana.

Obtenção do Selo

Para as empresas que desejarem obter o selo do SIE/SISBI deverão atender a alguns requisitos, como preencher o requerimento de visita prévia destinada ao diretor presidente da Emdagro, apresentar a documentação exigida, incluindo o Formulário de Registro de Rótulos e o Memorial Econômico Sanitário do Estabelecimento, cumprir os padrões de qualidade e segurança alimentar estabelecidos pelo sistema de inspeção.

“Por fim, será avaliado desde a planta do estabelecimento até a execução da obra, com análise também do terreno ser apto a construir”, concluiu a Coordenadora Tâmara Roxana.

Para a produção da matéria, contamos com o apoio do fiscal Josevan Gois Teixeira e do responsável pelo Serviço de Inspeção Estadual S.I.E, o médico Veterinário Daniel Barreto.

 

Governador entrega escritório da Emdagro e autoriza aquisição equipamentos para trabalhadores das pedreiras

Citricultores e criadores de gado de corte foram os que mais procuraram os serviços da Agricultura no ‘Sergipe é Aqui’ de Tomar do Geru

O município de Tomar do Geru, conhecido pela tradição cultural do carro de bois e pelas jazidas de granito, tem também na agropecuária um forte aliado na geração de renda. Para melhor atender aos criadores e agricultores, a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) participou da 28ª edição do governo itinerante, juntamente com suas empresas vinculadas. Além dos serviços disponibilizados nas edições anteriores, o diferencial do Sergipe é aqui de Geru está na reabertura do escritório da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro) e na autorização do governador para compra de britadeiras destinadas aos trabalhadores da jazida, por meio da Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse).

De acordo com o secretário municipal da Agricultura, José Santos de Carvalho, em termos de agropecuária, destacam-se o cultivo da laranja e a criação de gado de corte. “São mais de três mil famílias que sobrevivem da agricultura e da criação de animais em nosso município. Esse quantitativo explica como é tão necessário o escritório da Emdagro aqui. Com a equipe de assistência técnica do governo em nosso município esta semana, foram realizadas cem vacinações gratuitas em bovinos contra a brucelose, coleta de solo para análise e emissão de Cadastro da Agricultura Familiar” detalha.

Escritório da Emdagro

Ao entrar na cidade de Tomar do Geru em um carro de bois acompanhado do secretário da Agricultura, Zeca da Silva, o primeiro ato do governador Fábio Mitidieri foi a entrega oficial do escritório da Emdagro. O novo espaço da empresa estadual de assistência técnica aos produtores rurais fica localizado na rua Rua José Baldoino, 141, centro de Tomar do Geru. O local foi cedido pela prefeitura e fica no mesmo prédio da secretaria municipal da Agricultura.

De acordo com o presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos, a abertura do escritório foi uma determinação do governador e do secretário da Agricultura que, juntos com a Emdagro, criaram as condições de equipar o local e disponibilizar dois técnicos recentemente aprovados no concurso. “Antes, o agricultor ou mesmo o pecuarista tinha que se dirigir ao escritório de Itabaianinha ou de Cristinápolis para ser atendido. Como a reestruturação do escritório aqui de Geru eles podem ser atendidos rapidamente no município. Esse é um governo humanizado e mais próximo da  população, destaca Gilson.

O novo chefe do escritório da Emdagro de Tomar do Geru é o técnico agrícola Marcus Moreira de Matos. Ele confirmou os serviços realizados pela empresa na semana de realização do governo itinerante. “Nós estamos entregando hoje 25 amostras de solo para análise, certificado de vacinação dos cem animais vacinados durante a semana e 15 cadastros da Agricultura Familiar”, disse o Moreira. A empresa também entregou mudas frutíferas como tem feito em edições anteriores.

Crédito para projetos rurais

No estande da Agricultura uma equipe do Agro Amigo do Banco do Nordeste recebeu os agricultores para colher assinatura de carta de crédito. De acordo com o coordenador do Agro Amigo agência de Estância, Kassio Trindade, foram assinados 22 contratos durante o ‘Sergipe é Aqui’ de Tomar do Geru. “Colhemos assinatura para financiamento de uma diversidade de projetos que vão desde aquisição de gado de corte, instalação de sistema de irrigação, captação de água e implantação de sistema de energia solar, perfazendo um total de 220 mil reais em projetos rurais. Esse resultado é fruto da parceria com a Emdagro que também emite os Cadastros de Agricultura Familiar para que o cliente comprove que é agricultor familiar”.

Ação da Coderse

Na oportunidade, o governador Fábio Mitidieri assinou ordem de licitação para aquisição de compressor de ar sobre rodas. A ação visa beneficiar os geruenses da Associação dos Pequenos Produtores e Trabalhadores das Pedreiras (Aspeed), em incentivo à geração de renda por meio da exploração mineral no município. O equipamento será entregue pela Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) com recursos de emenda parlamentar no valor de R$ 250 mil.

Ascom Seagri


Produtores da região agreste buscam soluções para doenças no cultivo de batata-doce

De acordo com a orientação técnica da Emdagro, o controle biológico representa uma alternativa sustentável para doenças como o ‘mal-do-pé’ e da broca do coleto

Os produtores do Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter), na região agreste sergipana, estão enfrentando desafios no cultivo da batata-doce, resultando na baixa produtividade e em prejuízos. Em resposta a essa demanda, a equipe da Coordenadoria de Agroecologia da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) e os técnicos da unidade de Itabaiana realizaram uma visita técnica no povoado Siebra, em Malhador, e identificaram dois problemas fitossanitários significativos nos campos de batata-doce: alta incidência do mal-do-pé e da broca do coleto.

O principal sintoma das doenças é a podridão nas hastes da planta de batata-doce, que se alastra até as raízes causando morte do vegetal. A equipe técnica da Emdagro informou aos agricultores que atualmente não existem fungicidas registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para essas pragas no Brasil, o que exige encontrar métodos alternativos de controle.

Segundo o coordenador de Agroecologia da Emdagro, Waltenis Braga, a adoção do controle biológico representa uma alternativa sustentável e economicamente vantajosa para os produtores de batata-doce. “Isso especialmente em face das restrições e custos associados aos produtos químicos”, destacou. A equipe técnica enfatiza a importância de continuar investindo em pesquisas e práticas que promovam a saúde das culturas e a sustentabilidade ambiental.

O controle biológico é uma técnica utilizada para gerenciar pragas e doenças nas plantas e animais de uma forma natural. Emprega organismos vivos, como predadores, parasitas ou competidores naturais para reduzir a população ou limitar o impacto dos vetores que causam doenças. Além de ser ambientalmente correta, é economicamente viável, considerando os custos comparativos entre produtos químicos e biológicos.

A visita técnica aos produtores de batata-doce é o início de uma série de ações planejadas para apoiar os agricultores da região agreste do estado. A Emdagro está comprometida em fornecer suporte contínuo e compartilhar conhecimentos sobre práticas agrícolas inovadoras que beneficiem a produção local de batata-doce e outras culturas. “Com essas iniciativas, esperamos não apenas melhorar a produtividade e a saúde das culturas, mas também fortalecer a economia local e promover práticas agrícolas mais sustentáveis, garantindo um futuro promissor para os produtores da região agreste”, concluiu Waltenis.

 

Sergipe alcança 90,6% do rebanho vacinado contra febre aftosa

Esse resultado confirma o estado como área livre de febre aftosa sem vacinação

Sergipe comemora o êxito da campanha contra a febre aftosa: 90,6% do rebanho foi vacinado, o que representa a imunização de 1.280.374 bovinos. Com esse índice, o estado ultrapassou a meta estabelecida pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que é de 90%. Esse marco representa não apenas um avanço significativo na saúde do rebanho sergipano, mas também um passo crucial em direção a reconhecimentos internacionais.

Coordenada pela Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), por meio da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), a campanha foi encerrada no dia 30 de abril. Os criadores sergipanos tiveram participação ativa na campanha, a vacinação chegou a um total de 33.721 propriedades, abrangendo as regiões dedicadas à pecuária de corte e áreas conhecidas pela produção leiteira.

De acordo com dados da Emdagro, o rebanho total do estado é composto por aproximadamente 1 milhão e 300 mil bovinos e bubalinos. Dos municípios que se destacaram, Lagarto e Nossa Senhora das Dores lideraram, com 98,6% e 94,63% dos rebanhos vacinados, respectivamente.

O resultado da última campanha não é isolado, mas fruto de décadas de trabalho estratégico do Governo do Estado em parceria com o Mapa e os criadores sergipanos. Após 28 anos sem registros de febre aftosa e 23 anos como área livre da doença com vacinação, Sergipe, que no último mês de março obteve seu status de área livre da febre aftosa sem vacinação, está agora posicionado para alcançar um novo marco: o reconhecimento internacional de livre de febre aftosa sem vacinação, previsto para 2026 pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

O secretário de estado da Agricultura, Zeca Ramos da Silva, destacou que esse é um momento bastante significativo para a pecuária sergipana. “Tanto a equipe técnica do governo como os criadores sonharam e trabalharam muito para alcançar esse degrau acima na sanidade dos animais, passando a ser um estado livre de febre aftosa sem vacinação, ou seja, um estágio bem avançado de sanidade animal e boa defesa agropecuária. Isso representa muito para alcançarmos os mercados mais exigentes e mais remuneradores que estarão abertos para a carne bovina dentro e fora do Brasil”, pontuou o secretário.

Vigilância intenficada

Para assegurar esse novo status e manter a saúde do rebanho, a Seagri, através da Emdagro, está implementando medidas do Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA). Isso inclui a intensificação da vigilância em estabelecimentos rurais, rodovias e eventos pecuários, assim como em abatedouros frigoríficos. Essas ações preventivas são essenciais para salvaguardar o progresso alcançado e garantir a continuidade do desenvolvimento econômico, a sanidade dos bovinos sergipanos e a segurança alimentar em Sergipe.

“Estamos extremamente satisfeitos com a adesão dos criadores sergipanos à campanha de vacinação. Esses números refletem o compromisso e a responsabilidade da nossa classe produtiva com a saúde animal e a segurança alimentar”, destacou o presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos, ao comentar sobre os resultados alcançados.

A diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, acrescentou que a conquista é o resultado de um trabalho árduo e de parcerias sólidas com os criadores e o Ministério da Agricultura. “Estamos confiantes de que, com as medidas implementadas, Sergipe continuará avançando rumo ao status de área livre de febre aftosa sem vacinação”.

Nesse novo capítulo da história pecuária de Sergipe, a prevenção e a vigilância emergem como pilares fundamentais, apoiados pela colaboração contínua dos produtores rurais e criadores locais. Com essas medidas em vigor, Sergipe avança confiante, fortalecendo sua economia e protegendo os interesses de sua população.

Produção de queijo em Sergipe alcança novo patamar com Selo de Inspeção Estadual

Certificação atesta qualidade do produto e garante segurança alimentar

 

Sergipe registrou o aumento da produção e a qualificação das queijarias. No ano de 2023, foram 2 mil toneladas de queijo que puderam ser comercializados no mercado formal graças ao Selo de Inspeção Estadual (SIE), emitido pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro). A certificação é fundamental para a segurança alimentar e para a saúde pública.O SIE atesta que os queijos foram submetidos ao processo de inspeção, garantindo a qualidade sensorial, sanitária e tecnológica do produto para os consumidores finais.

A diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, destaca que a inspeção dos produtos de origem animal é fundamental para proteger a saúde pública e garantir a qualidade dos alimentos que chegam à mesa dos consumidores. “Na Emdagro, trabalhamos incansavelmente para assegurar que cada produto com nosso selo de inspeção atenda aos mais altos padrões de segurança e qualidade”, enfatiza.

Além da produção de queijo certificado com o SIE, Sergipe se destaca pela produção de outros produtos derivados do leite, contando com dez laticínios regularizados pela Emdagro. Três dessas indústrias possuem o selo do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi), que possibilita a comercialização dos produtos em nível nacional.

“Essa ampliação do alcance de mercado não apenas fortalece a economia local, mas também proporciona aos consumidores acesso a uma gama mais diversificada de produtos lácteos certificados. Essa correlação entre a produção de queijo e o avanço das indústrias de laticínios reflete o compromisso contínuo do Governo do Estado, da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e da Emdagro em promover a segurança e a qualidade dos alimentos em todo o país”, destaca o presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos.

Serviços de inspeção

Os serviços de inspeção são diferenciados de acordo com o alcance de comercialização do produto, vai desde o Serviço de Inspeção Municipal (SIM) ao Serviço de Inspeção Federal (SIF). Cada nível de inspeção tem sua própria área de atuação, garantindo que os alimentos sejam devidamente avaliados antes de chegarem aos consumidores.

“Ao escolher produtos de origem animal, especialmente queijos e outros produtos lácteos, os consumidores devem estar atentos à presença do selo de inspeção no rótulo. Caso encontrem produtos sem essa identificação nos pontos de venda, é importante notificar imediatamente a Vigilância Sanitária local. Essa ação não apenas protege a saúde individual, mas também contribui para a segurança alimentar de toda a comunidade”, alerta a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro.

 

 

Novas medidas são adotadas para manter Sergipe com status de área livre da febre aftosa

Emdagro detalha ações contidas no Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA)

A última campanha de vacinação contra a febre aftosa em Sergipe chegou ao fim na última terça-feira, dia 30 de abril, marcando um passo significativo no controle e prevenção dessa doença que afeta o gado. Com a conclusão da campanha, os produtores agora têm até o dia 10 de maio para apresentar sua declaração de vacinação, o que permitirá a avaliação do índice de vacinação.

A partir de 1º de maio, as casas agropecuárias não podem mais vender o imunizante, e os produtores que não vacinaram seus animais serão submetidos a multas no valor de 1 UFP (Unidade Fiscal Padrão), equivalente a R$ 64,56 por cabeça de gado não vacinado, além de ficarem impedidos de transitarem com seus animais diante da ausência da Guia de Trânsito Animal (GTA), enquanto não for restabelecida a normalidade sanitária.

Após o término da vacinação obrigatória, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) passou a adotar medidas do Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), a  fim de manter o novo status de área livre da febre aftosa sem vacinação, reconhecido pelo decreto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicado no final de março.

Essas medidas incluem a intensificação da vigilância a partir de notificações de suspeitas da doença por parte dos produtores, maior vigilância em estabelecimentos rurais e nas rodovias do estado, além da intensificação da fiscalização em eventos pecuários como exposições, feiras de animais e rodeios, bem como em abatedouros frigoríficos.

A diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, destacou a importância dessas medidas para garantir a manutenção do status alcançado. “Estamos entrando em uma nova fase, em que a prevenção e a vigilância serão ainda mais essenciais. Os produtores serão nossos parceiros nesse processo, e juntos vamos manter Sergipe livre da febre aftosa, sem a necessidade da vacinação”, reforçou.

Segundo ela, com a conclusão bem-sucedida da campanha de vacinação e o comprometimento das autoridades e produtores locais, Sergipe dá um passo importante rumo à consolidação de sua posição como área livre da febre aftosa sem vacinação, fortalecendo sua economia, garantindo a segurança alimentar de sua população.

Emdagro introduz substrato de fibra de coco para produção de mudas cítricas em Boquim

Objetivo da proposta é reduzir custos com a aquisição de insumos vindo da Bahia

Na última semana, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) promoveu uma iniciativa inovadora em Boquim, trazendo uma alternativa sustentável e econômica para os produtores de mudas cítricas na região. Fruto da reunião realizada no dia 12 de abril, membros da Associação de Pequenos Viveiristas de Boquim e produtores de mudas foram apresentados à proposta de substituir o tradicional substrato de casca de pinus por fibras de coco, um recurso mais acessível e localmente disponível.

O encontro, que contou com a presença de técnicos da Emdagro, incluindo Valbério Paolilo, Luiz Meneses, Luiz Pessoa, além do chefe do escritório regional de Boquim, Luiz Fernandes, teve como destaque a demonstração prática dos métodos para produção de mudas com o novo substrato de fibra de coco, que levou em consideração a medição inicial do teor de sais, seguido do processo de lavagem, desinfecção e novo monitoramento dos níveis sais para posterior plantio, após ser atingido níveis de salinidade adequados, aplica-se a técnica da fertirrigação para nutrição das plantas.

A mudança proposta pela Emdagro visa não apenas reduzir os custos de produção, mas também promover um impacto positivo na economia local. Atualmente, os viveiristas de Boquim enfrentam desafios com o alto custo da casca de pinus, importada do Estado de São Paulo. A substituição por fibras de coco, produzidas a poucos quilômetros na Bahia, representa uma solução mais acessível e sustentável.

O presidente da Associação de Pequenos Viveiristas de Boquim, Roberto Pereira da Mota, expressou sua satisfação com a parceria e os benefícios esperados: “Estamos nesse processo para vermos como é que vai ficar o resultado, sobretudo na redução dos custos com a produção dos porta enxertos, cujo substrato é o da fibra do coco, vindo do município baiano do Conde, a uns 180 km de Boquim, barateando muito os custos da produção.”

Além disso, o associado Paulo Castro ressaltou a importância da transição para o substrato de fibra de coco, enfatizando os potenciais benefícios econômicos para os produtores locais: “Acredito que não só vai ser fácil essa transição como vai diminuir os custos, diminuir o valor pra gente ter um lucrozinho maior, porque o substrato que está vindo de São Paulo está muito caro pra nós e o valor dos porta enxerto não tem sido muito bom.”

O Engenheiro Agrônomo da Emdagro Valbério Paolilo destacou a viabilidade e os detalhes técnicos dessa mudança: “Estamos confiantes de que essa transição será não apenas suave, mas também resultará em uma redução significativa nos custos, permitindo aos produtores reinvestir em outras áreas essenciais para o crescimento da associação e da comunidade como um todo.”

“E o compromisso da Emdagro é levar aos produtores tecnologias que venham facilitar suas produções agrícolas, com um custo bem menor e garantir, dessa forma, uma renda a mais para eles”, concluiu Valbério.

 

 

Emdagro celebra 62 anos de apoio ao desenvolvimento agropecuário em Sergipe

O órgão tem sido uma figura central no apoio aos agricultores sergipanos, com um impacto direto e indireto em mais de 30 mil produtores rurais

Nesta quarta-feira, 24, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) completa 62 anos de dedicação ao fortalecimento da agricultura e pecuária em todo o estado. Desde sua instituição, em 1962, a Emdagro tem sido uma figura central no apoio aos agricultores sergipanos, com um impacto direto e indireto em mais de 30 mil produtores rurais.

Ao longo dessas seis décadas, a Emdagro tem sido uma força motriz no desenvolvimento rural, oferecendo assistência técnica e extensão rural, defesa animal e vegetal, além de contribuir ativamente para pesquisas fundamentais para o avanço do setor agropecuário em Sergipe.

As comemorações pelo aniversário da empresa foram marcadas por momentos de reflexão e celebração. Pela manhã, uma emocionante missa de ação de graças foi conduzida pelo Padre Alan de Jesus Valença, reunindo colaboradores e parceiros em um momento de gratidão pelos anos de serviço dedicados à comunidade rural.

Em seguida, no hall da empresa, os servidores se reuniram para prestigiar a apresentação do Coral Vozes da Emdagro, composto por colaboradores da própria Emdagro, além de membros da Codevasf e Embrapa. Sob a regência de Elias Santos, o coral entoou cânticos festivos, marcando a ocasião com alegria e harmonia.

O presidente da Emdagro, Gilson dos Santos, aproveitou a oportunidade para destacar o papel fundamental de cada servidor da empresa ao longo dos anos. Em sua fala, ele ressaltou o compromisso da Emdagro com o Estado, os pequenos agricultores e o agronegócio, enfatizando que a empresa é um dos principais agentes de inclusão social para agricultores e agricultoras familiares em Sergipe.

“A história da Emdagro é uma trajetória de evolução e adaptação às necessidades do setor agropecuário sergipano. Desde sua criação como Ancar-SE, em 1962, até sua recriação em 2008, a empresa tem se mantido como um pilar fundamental para o desenvolvimento rural do estado. Seu legado de compromisso e dedicação continua a impulsionar o progresso da agricultura e pecuária em Sergipe, garantindo um futuro sustentável para as gerações futuras”, disse o presidente.

 

 

Última atualização: 25 de abril de 2024 09:32.