Emdagro confirma qualidade dos suínos em Sergipe

Resultado do Plano de Vigilância Sanitária feito pelo Estado confirma Sergipe como zona livre de peste suína clássica

A manutenção do status de zona livre de doenças relacionadas aos animais para abate e comercialização em Sergipe tem sido uma preocupação constante do Governo do Estado. Para isso, são realizadas várias campanhas a fim de garantir a sanidade dos produtos, sob a tutela da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), por meio da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), que concluiu na quarta-feira, 26, o terceiro ciclo do Plano Integrado de Vigilância de Doença dos Suínos, em Sergipe.

Em todo o estado, há 410.494 suínos, distribuídos em 14.882 propriedades rurais, sendo os três principais produtores os municípios de Nossa Senhora da Glória, Itabaiana e Porto da Folha.

A atividade, realizada anualmente, com ciclo iniciado no mês de julho do ano passado e finalizado em junho de 2024, consiste em fazer um delineamento amostral em propriedades previamente relacionadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), em um ciclo de análises que se repete todos os anos. Técnicos do Serviço de Defesa Sanitária Animal da Emdagro fizeram a avaliação de animais de 158 propriedades, distribuídas em 42 municípios. Também foram colhidas amostras para sorologia de peste suína clássica em 54 propriedades, e em 104 propriedades foram realizadas inspeções clínicas nos animais.

Conforme explicou a médica veterinária, Isabelli Leal de Queiroz, responsável estadual pelo Programa Nacional de Sanidade dos Suínos (PNSS), a seleção das propriedades nas áreas de amostragem incluiu suinoculturas tecnificadas e não tecnificadas. “Isso com base em um desenho amostral de risco definido pelo MAPA, visando maximizar a detecção de Peste Suína Clássica (PSC) na zona livre. Nenhum caso suspeito de doenças como a PSC, Peste Suína Africana e Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos (PRRS) foi identificado durante as vigilâncias”, destacou.

Um total de 484 amostras foram colhidas e enviadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Minas Gerais, no município de Pedro Leopoldo, para análise laboratorial, sendo que todas resultaram negativas para PSC. “Esse resultado confirma que o plantel suíno de Sergipe está livre de vírus, sustentando a certificação internacional de zona livre de PSC obtida em 2016, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), para o estado de Sergipe”, afirmou a veterinária, ao observar que em toda a região Nordeste, somente Sergipe e Bahia mantém essa certificação.

“Esse resultado é de suma importância para o estado de Sergipe, visto que o Brasil se posiciona como quarto exportador de carne suína do mundo, ficando atrás apenas da China, União Européia e Estados Unidos”, observou a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Maria Aparecida. Ela acrescenta que a Emdagro continua desenvolvendo ações de prevenção em todo o estado, garantindo assim a sustentabilidade da cadeia produtiva.

Sergipe deve produzir 9,5 toneladas de cacau este ano

O cultivo de cacau em Sergipe, promovido por agricultores familiares dos territórios sul e centro sul do estado, está em ascensão desde 2009.Na última safra de 2023, 15,8 hectares estavam em plena produção, resultando em 7,315 toneladas de amêndoas, que foram comercializadas na Bahia. A projeção para a safra deste ano é de 9,5 toneladas, refletindo a expansão das áreas em produção. Os principais municípios produtores de cacau são Arauá, Boquim, Estância, Indiaroba, Itabaianinha, Lagarto, Umbaúba e Santa Luzia do Itanhy.

Atualmente, o estado conta com uma área plantada de 30,4 hectares e 26 produtores, todos assistidos por técnicos da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro). “O crescimento da produção de cacau em Sergipe é um testemunho do potencial dessa cultura em transformar a agricultura familiar na região. Com o suporte contínuo e a capacitação adequada, os agricultores sergipanos têm a oportunidade de expandir seus cultivos e aumentar sua produtividade”, afirma o presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos.

As ações de capacitação dos agricultores incluem intercâmbios técnicos, como o realizado no município baiano de Ilhéus. Estas iniciativas têm sido essenciais para a profissionalização e modernização da produção de cacau em Sergipe. Somado à capacitação, o financiamento tem se mostrado um aliado importante para os produtores. Em 2023, o Banco do Nordeste aprovou o primeiro financiamento de R$ 81 mil para um agricultor de Indiaroba, com recursos do Programa AgroAmigo.

“O futuro da cacauicultura em Sergipe é promissor, especialmente com a continuidade da cooperação técnica e o aprimoramento das ações de assistência técnica da Emdagro”, frisou o engenheiro agrônomo Luiz Carlos Nunes, assessor técnico da Emdagro. Segundo ele, espera-se que as iniciativas previstas no Acordo de Cooperação Técnica contribuam significativamente para a melhoria dos processos de produção, colheita e beneficiamento do cacau, aumentando a produção e a produtividade.

Sergipe conclui a 4ª etapa do plano de vigilância de influenza aviária e doença de Newcastle

Inquéritos foram realizados em nove municípios sergipanos por serem rotas de aves migratórias

A vigilância contínua é essencial para prevenir surtos de influenza aviária e doença de Newcastle, que podem ter impactos devastadores, tanto para a avicultura, quanto para a saúde pública. Atento a isso e sendo Sergipe já reconhecido internacionalmente como área livre da doença, o governo do Estado finalizou a quarta etapa do Plano de Vigilância de Influenza Aviária e Doença de Newcastle, em Sergipe. O projeto, conduzido pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário (Emdagro), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), envolveu a coleta de amostras biológicas de aves de subsistência, em diversos municípios selecionados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

Durante essa fase, foram coletados 110 suabes de traqueia, 110 suabes de cloaca e 110 amostras de soro sanguíneo de diversas aves, incluindo perus, marrecos, patos, gansos e galinhas caipiras. As coletas foram realizadas em nove municípios estrategicamente escolhidos: Capela, Carira, Gararu, Graccho Cardoso, Indiaroba, Japoatã, Muribeca, Pacatuba e Ribeirópolis. Estas áreas fazem parte da rota Nordeste Atlântica das aves migratórias, ponto importante para o monitoramento dessas doenças que representam graves prejuízos econômicos e uma ameaça à saúde pública, além de comprometer o comércio internacional de produtos avícolas no Estado.

De acordo com a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, a rápida detecção de casos é essencial para o sucesso das medidas de controle e erradicação, bem como para manter a situação de área livre da doença em Sergipe. “A realização dessa etapa do plano de vigilância é um marco significativo para a saúde animal no Estado. Estamos comprometidos em manter um monitoramento rigoroso, a fim de garantir que essas doenças não comprometam a avicultura local. A colaboração com o MAPA e a dedicação das equipes em campo são fundamentais para o sucesso desse trabalho”, afirmou Aparecida, ao destacar a importância da ação.

A diretora também enfatizou a importância desses inquéritos para fortalecer a capacidade de detecção precoce e resposta imediata a doenças que afetam a pecuária e a produção avícola em Sergipe. “Esses inquéritos são essenciais para que possamos responder rapidamente a qualquer ameaça e assegurar que nossas aves e produtos avícolas permaneçam saudáveis e seguros para o comércio”, acrescentou.

Os resultados dessas amostras serão analisados em laboratórios especializados, e qualquer indício de infecção será tratado com as medidas necessárias, para evitar a disseminação das doenças. A continuidade do plano de vigilância reforça o compromisso de Sergipe com a sanidade animal e a segurança alimentar, assegurando a saúde das aves e, consequentemente, da população que delas depende.

Denominadas de vigilância passiva, na primeira e segunda etapas do plano, a Emdagro buscou investigar casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves (SRN), e de mortandade excepcional de aves silvestres, respectivamente. Já na terceira etapa foi feita a vigilância ativa em avicultura industrial, para detecção da Doença do Newcastle (DNC) e Influenza Aviária (IA).

Outras medidas

Também como medida de segurança, no último mês de março, a Emdagro estabeleceu a proibição de eventos que promovam a aglomeração de aves em todo o território do estado. A medida foi tomada em conformidade com o Decreto Estadual nº 358/2023, que declara Estado de Emergência Zoossanitária em Sergipe e institui o Sistema de Monitoramento, Avisos e Ações para prevenção da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade.

Para implementar essa medida, a Emdagro se baseou em diversos documentos e normativas do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), que decretou estado de emergência no Brasil devido à ocorrência de focos da doença em outros estados, como o Espírito Santo, e o registro de quatro focos da doença na Bahia, no ano passado.

 

 

Regularização fundiária leva esperança a agricultores em Sergipe

Ao longo da semana, a equipe da Emdagro esteve em cinco Colônias de agricultores beneficiando 74 famílias


A Emdagro, através da Diretoria de Ações Fundiárias, está intensificando os trabalhos de regularização fundiária em Sergipe. E nesta semana, a equipe está em campo, levando esperança e segurança jurídica a agricultores e agricultoras do sertão sergipano, promovendo a regularização ocupacional de famílias beneficiárias do programa, mas sem documentação oficial. A ação, focada em cinco colônias de dois municípios, beneficia 74 famílias, promovendo a democratização do uso da terra e garantindo os direitos dos posseiros.

Os trabalhos de supervisão ocupacional estão sendo realizados nas colônias José Renilson de Menezes, Paulo Freire I e Paulo Freire II, localizadas no município de Monte Alegre de Sergipe, e nas colônias Nossa Senhora Aparecida e Nova Vida, situadas no município de Nossa Senhora da Glória. A Coordenadora de Gestão de Terra, Aldira Beatriz Barroso Costa, destacou a importância dessa iniciativa para as comunidades locais: “Estamos comprometidos em assegurar que os agricultores possam ter o documento que autoriza a ocupação e exploração da terra que ocupa, e num futuro bem próximo seu título definitivo. Isso não só traz segurança jurídica, mas também dignidade e oportunidades de desenvolvimento para essas famílias e consequentemente para o município e o estado.”

O Programa de Regularização Fundiária da Emdagro visa implementar a política agrária estadual, promovendo a democratização e otimização do uso da terra. Através do cadastramento de imóveis rurais, produção de base cartográfica digital, georreferenciamento e titulação de imóveis, a Emdagro busca conhecer a malha fundiária do estado e promover seu ordenamento físico e jurídico.

Desde 2023 até junho de 2024, a Emdagro já realizou 1.214 titulações de terra, evidenciando o sucesso e a eficácia do programa. Essas ações são fundamentais para garantir a segurança jurídica dos agricultores e contribuir para o desenvolvimento sustentável das áreas rurais de Sergipe.

 

Emdagro lidera ações de educação sanitária em relatório do Mapa

Sergipe se destaca no cenário nacional com 113 eventos realizados em 2023


O Ministério da Agricultura e Pecuária, através do Programa Nacional de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária (Proesa), disponibilizou um relatório detalhado em sua plataforma Business Intelligence (BI), evidenciando as ações de educação sanitária desenvolvidas em todo o Brasil. Este relatório, destaca a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) como a instituição com maior número de ações executadas e registradas em 2023, através da Diretoria de Defesa Animal e Vegetal.

Segundo o documento, a Emdagro realizou e registrou um total de 113 eventos de educação sanitária ao longo do ano passado. Estas ações incluem uma ampla gama de atividades, como capacitação técnica do público interno, workshops, dias de campo, cursos, treinamentos, orientações técnicas em trânsito, orientações técnicas durante fiscalizações e reuniões.

O Proesa, que faz parte do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA), é coordenado pela Secretaria de Defesa Agropecuária, através do Setor de Educação Sanitária do Departamento de Serviços Técnicos (SEDUC/DTEC/SDA/MAPA). Seu objetivo é promover a educação sanitária como ferramenta fundamental para a defesa agropecuária, capacitando profissionais e conscientizando a população sobre práticas sanitárias adequadas.

A responsável pelo Programa Estadual de Educação Sanitária da Emdagro, Cátia Brito, comentou sobre a importância deste reconhecimento e o impacto das ações realizadas. “Este resultado reflete o compromisso da Emdagro em promover a saúde animal e vegetal, através de uma abordagem educativa e preventiva. A capacitação contínua e a conscientização de todos os envolvidos são essenciais para a manutenção de um setor agropecuário forte e seguro”, afirmou Cátia.

A atuação da Emdagro em 2023 demonstra o comprometimento e a eficácia das suas iniciativas. Este desempenho destacado é um indicativo positivo para o futuro das práticas sanitárias no estado.

 

 

 

Fórum destaca novos desafios após Sergipe ser área livre da febre aftosa sem vacinação

Evento aconteceu no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lagarto e reuniu médicos veterinários e criadores

A Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) reuniu médicos veterinários e pecuaristas no Fórum Sergipano de Vigilância para a Febre Aftosa, realizado nesta quarta-feira, 12. O evento teve como tema ‘Sergipe está livre da febre aftosa. E agora?’, que abordou discussões fundamentais para o setor pecuário no estado.

O evento contou com uma série de palestras, abordando temas como a situação atual do programa nacional de vigilância para a febre aftosa, os novos desafios enfrentados por Sergipe, com o novo status de zona livre da doença, e as implicações dos crimes rurais. Entre os palestrantes estavam o auditor fiscal Federal Agropecuário, Leandro Oliveira dos Santos, a coordenadora de Defesa Animal da Emdagro, Lucyla Mariz Flor, e a investigadora da Delegacia Especializada em Crimes Rurais, Anna Rosa Guimarães.

A diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, destacou a importância do fórum, para esclarecer aos criadores sobre o atual momento da febre aftosa em Sergipe, além de apresentar as medidas que a Emdagro está adotando com esse novo status de área livre da doença. “Precisamos reforçar junto aos criadores que após a retirada da vacinação as responsabilidades aumentaram. Diante disso, a Emdagro vem intensificando as fiscalizações em rodovias e propriedades rurais e a regularização obrigatória dos bovinos e bubalinos, todos os anos, no mês de maio”, disse.

Jonielton de Oliveira Dantas, superintendente de Agricultura e Pecuária do Estado de Sergipe, ressaltou que o novo status representa um marco importante para o estado, fruto do trabalho conjunto entre agricultores, órgãos de defesa, como a Emdagro, e o Ministério da Agricultura. “A partir do próximo ano, todo o território brasileiro será reconhecido como área livre da febre aftosa sem vacinação, o que abrirá novas oportunidades nos mercados internacionais”, anunciou durante o evento.

O criador Gabriel Santos Costa, de Lagarto, destacou a importância do fórum para a pecuária sergipana. “Realmente o fórum foi muito importante, devido a necessidade de esclarecimentos dos produtores sobre a doença da Febre Aftosa, as medidas preventivas adotadas pela Emdagro, a importância do Guia de Trânsito Animal e a preocupação com os crimes rurais, dos quais eu mesmo já fui uma vítima”, ressaltou.

 


Programa Cultivando Horta chega em São Domingos fortalecendo parcerias e garantindo sustentabilidade ambiental


A Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura e Pesca (Seagri), continua a avançar com as ações do Programa Cultivando Horta – Alimento Seguro e Saudável na Mesa, lançado em 2023. O programa, que busca promover a produção e o consumo de alimentos livres de práticas ambientais intolerantes, está implantando hortas escolares tanto em áreas urbanas quanto rurais

Na última semana, o programa inaugurou mais uma horta escolar na Escola Estadual Integral Centro de Excelência Emeliano Ribeiro, em São Domingos, beneficiando 437 alunos do ensino médio e Educação para Jovens e Adultos (EJA). A horta faz parte das disciplinas eletivas, que são de livre escolha dos alunos, e foi orientada pelos professores Carlos Davi Santos e Silva (Biologia) e Dernival dos Santos (Geografia).

A implantação contou com a participação de professores, alunos, direção da escola, coordenação pedagógica, e equipes técnicas da Emdagro de Aracaju, Itabaiana e Lagarto. As ações envolveram a apresentação do programa, visitas para análise da área, definição do público-alvo, aquisição de insumos, materiais e equipamentos necessários, e a facilitação das atividades.

O programa enfatiza o desenvolvimento de capacidades, a troca de experiências entre a equipe técnica da escola e a da Emdagro, e ações socioeducativas que promovem o aprendizado prático. Alunos e técnicos se reúnem semanalmente para aprender sobre manejo sustentável e produção de alimentos.

As parcerias têm sido fundamentais para o sucesso do programa. Dernival dos Santos, professor de Geografia, comentou: “É um programa que tem dado muito certo e os nossos alunos têm se engajado bastante na horta. Além disso, temos recebido o apoio da Emdagro, que tem sido uma grande parceira desde o início dos trabalhos com orientações técnicas sobre a escolha do terreno, sementes, produção de repelentes e a importância da produção orgânica.”

“O programa Cultivando Horta demonstra que, com o apoio adequado, comunidades podem construir uma base sustentável de desenvolvimento, beneficiando a saúde, a educação e o meio ambiente, disse o Diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural da Emdagro, Jean Carlos Oliveira Nascimento.

Abeaci dos Santos, gestora do Programa Cultivando Horta – Alimento Seguro e Saudável na Mesa, destacou a importância da articulação entre instituições para concretizar propostas de desenvolvimento sustentável. A metodologia interativa do programa permite a troca de saberes e a criação de uma consciência crítica sobre hábitos alimentares e manejo de recursos naturais.

A criação de grupos de trabalho, organizada pelos professores Davi e Dernival, facilita o acompanhamento das atividades da horta e promove questões como trabalho cooperativo, gestão social, e troca de saberes. A equipe técnica da Emdagro em Lagarto, composta por Maria Nely Fernandes Carvalho e José Raimundo Pereira de Matos, junto com o gestor regional Arlindo Martins de Oliveira, orienta semanalmente os alunos, oferecendo aprendizados importantes.

O aluno Yure Santos Lima expressou sua satisfação: “Quero expressar minha profunda satisfação por fazer parte desse trabalho. Desde o início do programa, nos dedicamos preparando o solo, removendo pedras e ervas daninhas, enriquecendo o solo com esterco curtido de vaca e ovelha, aprendendo a fazer controle de pragas com repelentes naturais à base de extrato de mamona e de Nim. Hoje estamos colhendo e faremos uma grande salada com o que colhemos aqui.”

A equipe técnica da Emdagro envolvida no lançamento incluiu Abeaci dos Santos (Gestora do Programa Cultivando Horta – Alimento Seguro e Saudável na Mesa), Ary Osvaldo Ribeiro Bomfim (Coordenação Cooder), Maria Nely Fernandes Carvalho (Assessoria Técnica e Extensão Rural), e José Raimundo Pereira de Matos (Assessoria Técnica e Extensão Rural). A coordenadoria de Agroecologia, especialmente os técnicos Elizabeth Denise Campos e Lucas Deda, também forneceu suporte técnico.

Emdagro participa de articulação sobre comercialização de produtos orgânicos na merenda escolar

O foco principal é a criação de comitê estadual que dê vazão às discussões sobre políticas públicas

 


A Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), por meio de sua Coordenadoria de Agroecologia, esteve à frente de uma importante reunião no Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar (CECANE) da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O encontro, realizado na última quinta-feira (6), teve como objetivo principal a criação de um comitê estadual para discutir políticas públicas voltadas à agricultura familiar, com foco na desburocratização dos mercados institucionais no estado.

A proposta de criação do comitê foi apresentada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), reforçando a necessidade de organização e fortalecimento das instituições envolvidas. Como um dos encaminhamentos da reunião, foi constituído um grupo de trabalho composto por diversas entidades com expertise na área. Este grupo terá a responsabilidade de elaborar um modelo de edital que atenda à demanda por alimentos orgânicos, tanto para inclusão na merenda escolar, através do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), quanto para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB).

Durante o encontro, a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (SEDUC) destacou o avanço do estado de Sergipe em 2023, ao atingir a meta de 30% de alimentos provenientes da agricultura familiar no PNAE estadual. Segundo a secretaria, a expectativa é que este percentual aumente nos próximos editais, com a inclusão de produtos orgânicos.

A articulação promovida pela Emdagro é parte integrante do plano de trabalho para o triênio 2024-2026, apresentado na instituição na última segunda-feira, dia 3 de junho. Este plano visa à institucionalização e reestruturação dos trabalhos relacionados ao tema, abrangendo desde o auxílio na confecção de documentos para certificação da produção até o atendimento de demandas técnicas no campo e a comercialização dos produtos. A abordagem adotada é sistêmica e holística, contemplando toda a cadeia produtiva dos orgânicos.

Maria Cleusa Guimarães, engenheira agrônoma da equipe da Coordenadoria de Agroecologia da Emdagro, destacou a importância desta iniciativa: “A criação deste comitê e a articulação entre as diversas instituições representam um avanço significativo para a agricultura familiar em Sergipe. Estamos empenhados em facilitar o acesso dos produtores orgânicos aos mercados institucionais, o que trará benefícios tanto para os agricultores quanto para a sociedade.”

Além da Coordenadoria de Agroecologia da Emdagro, estiveram presentes na reunião representantes da CONAB, SEDUC, MDA, UFS e CONSEAN. Pela Emdagro, também participou o engenheiro agrônomo Lucas Dantas Lopes, reforçando o compromisso da instituição com o desenvolvimento sustentável e a promoção da agricultura orgânica no estado.

Como resultado da reunião, Emdagro sugeriu que os editais ligados à agricultura fossem publicados em seu portal da Emdagro como forma facilitar o acesso desses editais aos agricultores de orgânicos, cooperativas, dentre outros interessados.

A iniciativa da Emdagro demonstra o empenho da instituição em promover a agricultura orgânica e apoiar os agricultores familiares, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional da população sergipana, especialmente no âmbito da merenda escolar.

Curso de avicultura caipira capacita agricultoras em Itabaiana

Objetivo foi levar conhecimentos sobre manejo sanitário, aumento de produção e de renda

Na manhã desta quarta-feira, dia 05, o Povoado Barro Preto, localizado no município de Itabaiana, agreste sergipano, foi palco de um importante evento: o curso de avicultura caipira. Destinado a 20 produtoras rurais da comunidade, o curso foi uma iniciativa da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) e contou com a expertise do Professor Claudson Oliveira Brito, do Curso de Zootecnia da Universidade Federal de Sergipe (UFS). O objetivo do curso foi proporcionar conhecimentos técnicos na melhoria do manejo de aves caipiras, aumento na produção de carne e ovos e geração de renda para as famílias envolvidas.

O Extensionista da Emdagro, Agenor Antônio Nascimento, ressaltou a relevância da iniciativa para a segurança alimentar e nutricional das famílias da região, destacando os aspectos de manejo sanitário, alimentar e comercialização abordados durante o curso. Agenor destacou que a escolha da comunidade do Barro Preto para sediar o evento se deu pelo potencial dos agricultores familiares locais em ampliar a produção, adotar práticas mais eficientes e, consequentemente, melhorar a renda familiar.

O Professor Claudson Brito, em sua fala, ressaltou a busca por capacitar as produtoras locais, enfatizando a importância da tecnologia e do conhecimento para aumentar a produção e a lucratividade, garantindo a subsistência das famílias. “O curso representa um passo importante para o fortalecimento da avicultura caipira na região, promovendo o desenvolvimento sustentável e a geração de renda para as comunidades rurais de Sergipe”, destacou ele.

Jucélia dos Santos, representando a liderança comunitária, expressou a gratidão da comunidade pelo curso, destacando a relevância das orientações técnicas da Emdagro para melhorar a produção local. “O curso é muito importante na comunidade porque aqui todas as família criam duas, três, quatro galinhas e o curso hoje veio trazer conhecimento, melhoria e técnicas que facilitem nossa produção”, frisou a agricultora.

Além das produtoras rurais, participaram também os Técnicos Agrícolas do escritório de Itabaiana Josevânia de Oliveira e Raimundo Luciano dos Santos, os Médicos Veterinários da Coordenadoria de Pecuária do escritório central Adriana Frias e Larissa Góes, e Maurício Kalil do escritório regional de Lagarto, o Assessor de Programa e Projetos Especiais Godofredo Albuquerque e o chefe do escritório local da Emdagro de Tobias Barreto José Leandro dos Santos demonstrando o compromisso da instituição com o desenvolvimento agrícola da região.

 

 

Emdagro lança plano de trabalho para agroecologia e produção orgânica em Sergipe

O objetivo principal é fomentar e expandir práticas agroecológicas em todo o Estado

 


Na última segunda-feira (03), a Diretoria de Assistência Técnica e Extensão Rural (DIRATER), através da recém-criada Coordenadoria de Agroecologia e Produção Orgânica (COOAPO), apresentou o Plano de Trabalho de Produção Agroecológica e Produção Orgânica no auditório da Emdagro. O evento, voltado para os servidores que desenvolverão atividades no interior do estado, marcou um importante passo para o fortalecimento da agroecologia em Sergipe.

A reunião contou com a presença de diretores, coordenadores, assessores, supervisores regionais e locais, além de representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Durante o evento, foi destacado o papel fundamental do Programa de Agroecologia, que mobilizará mais de 30 servidores distribuídos nas bases dos escritórios regionais e locais, responsáveis por apoiar as ações de transferência de tecnologias sustentáveis para os produtores agroecológicos do estado.

Waltenis Braga, Coordenador do Programa, ressaltou que o objetivo principal é “incentivar, expandir e modernizar a prática da agroecologia e da produção orgânica, possibilitando a integração das ações institucionais, apoio às organizações sociais e o fortalecimento da agricultura agroecológica no estado de Sergipe.”

Atualmente, o estado de Sergipe possui 25 Organizações de Controle Social (OCS), abrangendo 240 produtores cadastrados no Mapa, além de duas certificadoras por meio do Sistema Participativo de Garantia (SPG), que asseguram a qualidade da produção orgânica. Esse cenário mostra um potencial significativo para o crescimento e a consolidação da agroecologia na região.

A COOAPO, instituída em dezembro de 2023, tem como missão não apenas fomentar práticas sustentáveis, mas também promover uma agricultura que respeite o meio ambiente e valorize os pequenos produtores locais. “A expectativa é que, com a implementação do plano de trabalho, os produtores possam acessar tecnologias e métodos que aumentem a eficiência e a sustentabilidade de suas atividades”, comentou o Diretor de Ater da Emdagro, Jean Carlos Nascimento.

Segundo ele, o apoio institucional é crucial para o sucesso do programa. “A integração das ações entre os diversos órgãos e entidades, como a Emdagro, MDA e Mapa, visa criar um ambiente propício para o desenvolvimento da agroecologia. A presença de representantes dessas instituições no evento demonstra o compromisso e a colaboração entre diferentes níveis governamentais para alcançar os objetivos propostos”.

Somado a tudo isso, a capacitação dos servidores envolvidos nas atividades de campo é um dos pilares do programa. Esses profissionais terão a responsabilidade de atuar diretamente com os produtores, oferecendo orientação técnica e suporte para a implementação de práticas agroecológicas.

Expectativas para o Futuro

Com a iniciativa, a Emdagro se posiciona como uma empresa pública pioneira na promoção da agroecologia e da produção orgânica no Brasil. O fortalecimento dessas práticas não só contribui para a preservação ambiental, mas também promove a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável das comunidades rurais.

O Plano de Trabalho de Produção Agroecológica e Produção Orgânica promete transformar a realidade agrícola do estado, proporcionando benefícios econômicos, sociais e ambientais a longo prazo. A expectativa é que, nos próximos anos, o número de produtores orgânicos aumente significativamente, consolidando Sergipe como um modelo de agricultura sustentável no país.

 

 

Última atualização: 13 de junho de 2024 09:48.