Abertura oficial do Projeto Ater Mulher Sergipe destaca empoderamento feminino em comunidades quilombolas

Na ocasião, o evento reuniu lideranças rurais e gestores públicos para delinear ações

 


Na manhã desta segunda-feira, 25, foi aberto oficialmente o Projeto Ater Mulher Sergipe, iniciativa que visa promover assistência técnica rural para mulheres de seis comunidades quilombolas do interior do estado, beneficiando um total de 630 mulheres rurais. O evento marca o início de um ano de trabalho em prol das comunidades contempladas pelo Ater Mulher em Sergipe, com dois dias de planejamento e rodas de conversa.

O Projeto Ater Mulher Sergipe, promovido pela Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), em parceria com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), tem como objetivo proporcionar autonomia financeira e empoderamento da mulher quilombola, capacitando e fomentando o trabalho coletivo. Representantes de comunidades quilombolas e gestores municipais se reuniram para discutir as necessidades das comunidades quilombolas do estado.

Na abertura do evento, o presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos, ressaltou a importância do Projeto Ater Mulher para o desenvolvimento das comunidades quilombolas em Sergipe. Ele destacou o compromisso da instituição em promover a autonomia financeira e o empoderamento das mulheres quilombolas por meio da assistência técnica multidisciplinar oferecida pelo projeto. A sua fala marcou o início de dois dias de planejamento e discussões sobre as necessidades e potencialidades das comunidades beneficiadas pelo Ater Mulher em Sergipe.

Ana Letícia Jovino Santos, líder da comunidade Caraíbas, do município de Canhoba, expressou sua expectativa com o Programa Ater Mulher, destacando a importância de agregar valor aos produtos produzidos pelo grupo de mulheres da comunidade. “Esse projeto vai trazer um benefício maior para elas”, apontou, acrescentando que a iniciativa deve permitir que as mulheres consigam agregar valor aos seus produtos por meio da assistência técnica oferecida.

Ângela Maria Trindade, líder do Quilombo Pontal da Barra, na Barra dos Coqueiros, espera que o programa seja uma ótima oportunidade para trabalhar com mais qualidade o artesanato em sua comunidade, que conta com 180 mulheres beneficiadas pelo programa. “É a primeira vez que participo. Eu faço parte desse projeto e espero que venham melhorias para a gente, que trabalha com artesanato, poder agregar valor e aumentar as vendas, para que a gente tenha uma renda extra”, enfatizou.

Para a líder do Quilombo Patioba, em Japaratuba, Maria Leandra Rezende Santos, a capacitação proporcionada pela Anater é importante por contribuir para o desenvolvimento do programa no estado. Em sua comunidade, 92 mulheres trabalham com crochê e plantações de fundo de quintal.

O prefeito do município de Indiaroba, Adinaldo dos Santos, destacou o papel da Emdagro como parceira permanente e referência para o Brasil, ressaltando a melhoria na qualidade de vida das mulheres quilombolas do quilombo do Estevão com a implementação do programa. “A gente está muito feliz. Nós temos um quilombo lá na cidade e já está sendo contemplado, fazendo parte de todo o planejamento, e eu não tenho dúvida que nos próximos meses a gente vai melhorar mais ainda a qualidade de vida das nossas mulheres quilombolas do quilombo do Estevão”, frisou o prefeito.

Histórico

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), firmou contrato de parceria com a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) para prestar assistência técnica e extensão rural a 630 trabalhadoras rurais de Sergipe, dentro do programa nacional de Ater Mulher. As ações previstas incluem visitas técnicas, oficinas, dias de campo, rodas de conversa e capacitações, a serem implementadas pela Emdagro ao longo de 19 meses.

“Sergipe sai na frente como pioneiro nessa assistência técnica específica para mulheres, beneficiando 630 mulheres distribuídas em diversos municípios do estado. Este é o primeiro contrato de assistência técnica no governo Lula, fruto da chamada pública Ater Mulher, que recebeu propostas de 22 estados brasileiros, incluindo Sergipe, que teve sua proposta aprovada”, destacou o presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos.

 


Governo entrega sementes, mudas e realiza serviços para agricultores familiares no ‘Sergipe é aqui’ de Indiaroba

Seagri, Coderse, Emdagro e Pronese compareceram a todas as edições do governo itinerante, levando políticas públicas e insumos à mulheres e homens do campo

 


O município de Indiaroba recebeu a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) para, dentre muitas outras ações, a entrega das primeiras sacas de sementes de milho do programa ‘Sementes do Futuro’. A ação ocorreu nesta quinta-feira, 21, durante a 24ª edição do ‘Sergipe é aqui’, quando 150 agricultores familiares receberam 1,5 toneladas de sementes prontas para plantio. Ao longo de 2024, outras 206 toneladas serão distribuídas em 46 municípios, por meio da Empresa de Desenvolvimento Agrário de Sergipe (Emdagro), a partir de um investimento total de R$ 3 milhões.

“Para a Secretaria de Agricultura, hoje é um dia muito especial, muito feliz. Por determinação do nosso governador Fábio Mitidieri, desde o ano passado, fazemos as entregas de sementes de milho e, neste ano, pela primeira vez na história, trouxemos as sementes no tempo certo, próximo ao dia de São José. Não choveu ainda, mas São Pedro vai dar essa graça e vai chover já já, para podermos plantar a nossa semente. A partir desta semana, vamos fazer a logística de distribuição. Os escritórios da Emdagro já estão a postos para fazer a distribuição”, revelou o secretário de Estado da Agricultura, Zeca Ramos da Silva.

Um dos contemplados foi o agricultor Esteves Matos dos Santos, que recebeu dez quilos de sementes de milho e ressaltou que, com a ação, poderá destinar os recursos que utilizaria com as sementes para investir em adubação. “As sementes chegaram numa boa hora. Agradeço ao governador e à Emdagro por atender ao apelo dos agricultores de terem as sementes no período certo de plantio”, considerou.

Quem também aprovou a iniciativa do Governo do Estado foi a agricultora Veraldina Mendes dos Santos, que recebeu dez quilos de sementes de milho. “Eu vou dividir as sementes com minhas duas filhas para que elas também produzam milho”, contou. Segundo a agricultura, a produção será utilizada para a alimentação animal, venda entre os agricultores vizinhos e consumo próprio.

O presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos, enfatizou a importância do evento, ressaltando que o programa ‘Sementes do Futuro’ deste ano prevê um investimento de R$ 3 milhões para a aquisição de 206 toneladas de sementes de milho, beneficiando 20 mil e 600 agricultores familiares de 46 municípios sergipanos. Ele destacou que as sementes estão sendo entregues no período certo de plantio, neste mês de março, garantindo assim uma maior eficácia na produção agrícola.

Outro benefícios

Por meio da Emdagro, durante o governo itinerante em Indiaroba também foram doadas 50 mudas frutíferas, emitidos 27 Cadastros da Agricultura Familiar (CAFs) e realizadas 20 coletas de amostras de solo para análise junto ao Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS). Além disso, 20 animais foram vacinados por veterinários da Emdagro contra a Brucelose e dois pequenos criadores receberam os certificados de imunização.

Agricultores participantes do governo itinerante expressaram sua gratidão e entusiasmo com os recursos oferecidos. Maria Raimunda Nascimento dos Santos, que recebeu uma muda de jaca, aprovou a iniciativa. “É bom demais, porque tenho certeza que essa jaca vem abençoada por Deus e pela equipe da Emdagro”, disse.

Beneficiado com amostras de solo, o agricultor Josinaldo Pereira Cândido ressaltou a importância do apoio da Emdagro. “Essa análise de solo nos dá certeza sobre que tipo de nutriente o solo precisa, sendo fundamental para uma adubação adequada”, afirmou.

Também agricultor, José Emerson Vitor dos Santos destacou a importância do CAF. “A pessoa vai poder trabalhar na agricultura e junto aos bancos para pegar investimento e incrementar a produção”, pontuou. 

Ainda no ‘Sergipe é aqui’ em Indiaroba, a Seagri realizou o atendimento de agricultores interessados na inscrição ou inscritos no programa federal Garantia Safra. Já a Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese), subsidiada à Seagri, deu auxílio à população rural sobre o Programa Crédito Fundiário.

Coderse
A Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), também vinculada à Seagri, compareceu à tenda da Agricultura para disponibilizar seus serviços à população de Indiaroba. No município, ao longo de sua história, a empresa pública perfurou 48 poços, cinco deles do Programa Água para Todos, executado em Sergipe pela Coderse. Esses vão se somar a mais dois sistemas de abastecimento da segunda etapa do programa, que vão ser instalados nos povoados Pardinho e Gaiofa, em Indiaroba.

“Recentemente, ampliamos seis sistemas de abastecimento (a partir de poços) em comunidades de Indiaroba. Por meio da Coderse, o Governo de Sergipe instalou rede de distribuição residencial, dotadas de novos equipamentos que permitiram chegar mais água até os reservatórios. No ‘Sergipe é aqui’, além de atender demandas de poços e sistemas, trouxemos a maquete do ‘Programa Água Doce’, mostrando o importante trabalho que a Seagri e suas vinculadas fazem no seminário, em 29 localidades e com cinco mil pessoas beneficiadas”, pontuou o presidente da Coderse, Paulo Sobral.

Ascom Seagri

 

 

Sergipe antecipa campanha de vacinação contra febre aftosa para o mês de abril

Antecipação marca o fim da obrigação de vacinação no estado

Sergipe está se preparando para um marco histórico no cenário da pecuária: a antecipação da campanha de vacinação contra a febre aftosa para o mês de abril. A campanha, que será realizada pela última vez no estado, representa o fim da obrigação de vacinação, um passo significativo para a consolidação de Sergipe como área livre da doença, sem a necessidade de vacinação.

Por determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a campanha não será prorrogada, destacando a importância do cumprimento do calendário estabelecido para garantir a transição suave para o novo status sanitário. Além disso, as lojas agropecuárias estarão proibidas de vender vacinas contra a febre aftosa a partir de 1º de maio, em conformidade com as diretrizes do Mapa para a implementação da suspensão da vacinação.

De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), a partir de maio deste ano, Sergipe terá suspensa a obrigatoriedade da vacinação contra a febre aftosa, após atender a todas as exigências estabelecidas pelo Mapa. “Esta conquista é fruto de anos de trabalho árduo e investimentos em sanidade animal, refletindo o compromisso do estado com a excelência na produção agropecuária”, destaca o secretário de Estado da Agricultura, Zeca da Silva.

O secretário destaca que a retirada da vacinação representa um ganho para a agropecuária sergipana, como também abre novas oportunidades no mercado internacional. “Com a exigência de atestados sanitários de ausência da doença por parte de diversos países importadores, a certificação de área livre sem vacinação fortalece a posição de Sergipe como um fornecedor confiável de carne bovina e bubalina”, complementa Zeca da Silva.

A diretora de Defesa Animal e Vegetal da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Aparecida Andrade, ressalta a importância deste marco. “Esta será a última campanha no estado, mas as responsabilidades pela manutenção do status de área livre da febre aftosa serão dobradas. O agricultor tem um papel fundamental nesse momento, buscando a imunização de seu rebanho e contribuindo para que o estado atinja o índice vacinal acima de 90% de animais entre bovinos e bubalinos”, sintetiza.

O presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos, destaca os benefícios econômicos e operacionais da retirada da vacinação. “Além de eliminar os gastos com a compra de vacinas e a contratação de profissionais para sua aplicação, esta medida simplifica os processos e fortalece a competitividade da pecuária sergipana. Estamos confiantes de que, com o apoio dos produtores e o compromisso de todos os envolvidos, Sergipe continuará avançando rumo a uma produção agropecuária cada vez mais sustentável e próspera”, aponta.

Conforme informações da Emdagro, desde 1996, Sergipe não registra casos de febre aftosa, e durante 23 anos a vacinação foi uma exigência no estado. Com um rebanho atual de aproximadamente um milhão e trezentos mil bovinos e bubalinos, o estado se prepara para esta nova fase, marcada pela autonomia e pela consolidação de sua posição como referência em sanidade animal e qualidade na produção agropecuária.

 

 

Laboratório de classificação vegetal da Emdagro recebe certificação do Ministério da Agricultura e Pecuária

Documento possibilita a classificação de arroz beneficiado, arroz casca, feijão e milho, sendo fundamental em programas de compra de grãos para alimentação animal ou humana

O Laboratório de Classificação Vegetal da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) conquistou a certificação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), fortalecendo sua missão de agregar valor aos produtos vegetais dos produtores rurais sergipanos. A certificação, registrada sob o número SE 000469-3 e válida até 28/02/2029, possibilita a classificação de arroz beneficiado, arroz casca, feijão e milho, sendo fundamental em programas de compra de grãos para alimentação animal ou humana, como os realizados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), a certificação é de extrema importância para Sergipe, pois a padronização e classificação pela Emdagro dos produtos vegetais garantem a qualidade para o consumidor, valorizam os itens, reduzem fraudes na comercialização, estabelecem preços justos, auxiliam o poder público em operações de compra e venda, além de fornecer suporte à inspeção vegetal, assistência técnica e pesquisa.

“Esse é mais um serviço de excelência oferecido pelo Governo do Estado ao produtor, reforçando e ampliando a credibilidade dos grãos produzidos em Sergipe. O produtor se dirige até a Emdagro trazendo a sua amostra de arroz, arroz de casca, feijão ou milho e com o selo ele consegue atestar a qualidade do seu produto para comercialização dentro e fora do país”, destacou o secretário de Agricultura, Zeca Ramos da Silva.

A classificação vegetal, respaldada pela Lei Federal nº 9.972 de 25/05/2000, e regulamentada pelo Decreto nº 6.268 de 22/11/2007, é obrigatória para produtos vegetais destinados à alimentação humana em operações de compra e venda do poder Executivo, portos, aeroportos e postos de fronteira na importação.

Segundo a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, essa certificação representa um marco para a agricultura sergipana. “Ela garantirá não apenas a qualidade dos produtos vegetais, mas também a segurança alimentar da população. Estamos comprometidos em continuar aprimorando nossos serviços para atender às necessidades dos produtores e consumidores do nosso estado”, pontuou.

De acordo com o presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos, é importante destacar que o laboratório estava inativo há cinco anos e, agora, foi completamente recriado e equipado. “Seus profissionais foram capacitados com recursos próprios da empresa. Este é um testemunho do compromisso da Emdagro com a excelência e o desenvolvimento agrícola de Sergipe”, ressaltou.

Localizado no Centro Administrativo, no bairro Capucho, em Aracaju, o Laboratório da Emdagro, situado na Av. Dr. Carlos Rodrigues da Cruz, 401, recebe produtos para análise em suas instalações ou oferece a opção de coleta pelo classificador credenciado. Para mais informações, os contatos são o telefone (079) 3234 2627 ou os e-mails didav@emdagrodev.se.gov.br e codev@emdagrodev.se.gov.br

Seagri e vinculadas oferecem suporte a agricultores na 23ª edição do ‘Sergipe é aqui’, em Moita Bonita

A Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), a Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese) e a Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse) estiveram presentes no programa


O município de Moita Bonita, no agreste sergipano, recebeu na quarta-feira, 6, a 23ª edição do programa ‘Sergipe é aqui’. O evento itinerante do Governo do Estado que proporciona à população local acesso a uma variedade de serviços e orientações contou com a presença de diversas entidades, oferecendo suporte e informações ao público.

A Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), em colaboração com a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), a Empresa de Desenvolvimento Sustentável do Estado de Sergipe (Pronese) e a Companhia de Desenvolvimento Regional de Sergipe (Coderse), esteve no local oferecendo orientações e serviços específicos para os agricultores da região.

A Seagri forneceu atendimento geral e personalizado sobre o programa Garantia Safra, visando apoiar os agricultores locais. A Pronese esteve presente para fornecer informações sobre o Programa de Crédito Fundiário do Governo do Estado, enquanto a Coderse expôs uma maquete de unidades de produção de água dessalinizada do Programa Água Doce, além de oferecer informações sobre poços comunitários e sistemas simplificados de abastecimento de água.

A Emdagro, por sua vez, distribuiu 50 mudas frutíferas e entregou 12 Cadastros da Agricultura Familiar (CAFs). Além disso, encaminhou 30 amostras de solo ao Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS) para análise. Também foram entregues dois atestados de vacinação contra a Brucelose, com 50 animais vacinados no município.

O agricultor Manoel Barreto dos Santos aproveitou o evento para buscar orientações sobre um problema em seu pé de laranja. Ele conversou com o técnico da Emdagro, Agenor Antônio Nascimento, que atende o município de Moita Bonita. Seu Manoel já recebeu apoio da Emdagro para análise de solo anteriormente e veio até o estande da Agricultura em busca de uma nova análise. “Tenho um pezinho de laranja que o fruto ou morre ou dá bolor. Há um tempo eu fiz análise de solo com apoio da Emdagro e vim ver se consigo uma nova análise para ver como está a terra”, pontuou.

Também foi o caso da agricultora Márcia Neves dos Santos, que planta e comercializa a batata doce. Ela recebeu a equipe técnica da Emdagro em sua propriedade, na semana passada, para coletar amostras de solo que agora seguem para análise no ITPS. “Acho essa iniciativa de grande importância, pois só assim a gente consegue saber se a terra está precisando de algum nutriente ou se já tem demais, o que interfere muito na qualidade do solo. Aí com essa análise a gente pode fazer a devida correção, com calcário ou outro produto que o agrônomo recomendar”, disse a agricultora, que mensalmente costuma ter uma produção de 500 sacos de batatas-doces.

José Antônio de Santana visitou o estande da Agricultura para conferir as ações trazidas pelo Governo do Estado para sua cidade. Ele garantiu uma muda de goiaba para plantar em seu quintal e expressou sua satisfação. “Já tenho pé de manga, de limão, acerola, mas ainda não tinha uma goiabeira, que é uma fruta que gosto muito. Agora estou levando uma muda para casa e vou cuidar bem direitinho, pois quero ter bons frutos no futuro”, destacou o aposentado.

Coderse

A Coderse ofereceu seus serviços na promoção do acesso à água e tecnologias sociais de desenvolvimento do campo. “Em Moita Bonita, a Coderse tem um histórico de serviços prestados para oferecer qualidade de vida e desenvolvimento econômico do meio rural, através dos mais de 200 poços perfurados pela empresa neste município”, destacou o diretor de Infraestrutura Hídrica da companhia, Ernan Sena.

Foi atração no estande da Agricultura a maquete que reproduz um dos 29 sistemas de abastecimento de água dessalinizada mantidos pelo Governo do Estado em Sergipe, onde o Programa Água Doce é coordenado pela Seagri, por meio da Coderse e da Emdagro.

O estudante Marcos Antônio Rodrigues, aluno da 1ª série do Ensino Médio no Colégio Estadual Djenal Tavares de Queiroz, considerou positiva a responsabilidade ambiental do programa, ao fazer a contenção dos rejeitos salinos do dessalinizador. “Para as comunidades carentes, a iniciativa é bem importante. Temos que cuidar para que esses fatores não contribuam ainda mais com a degradação do meio ambiente”, destacou.

 

 

Governo de Sergipe disponibiliza vacina gratuita contra Clostridiose e Brucelose

A iniciativa faz parte do programa ‘Saúde no Campo’, realizada pela Emdagro para criadores que possuam até 20 vacas e para criadores de ovinos e caprinos, que possuam até 30 animais

A vacina contra a Clostridiose de bovinos, ovinos e caprinos já está disponível para os criadores sergipanos. O Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri) e da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), tem como meta vacinar 2.500 animais de pequenos produtores, em todos os municípios. A iniciativa faz parte do programa ‘Saúde no Campo’, realizado pelo Governo do Estado, que disponibiliza as doses gratuitamente para criadores que possuam até 20 vacas e para criadores de ovinos e caprinos que possuam até 30 animais.

A Clostridiose é uma doença grave e de fácil transmissão que afeta bovinos, ovinos e caprinos, comprometendo a saúde e a produtividade do rebanho. De acordo com a veterinária da Emdagro Larissa Góes, a doença causa diversas enfermidades, tais como manqueira, tétano e enterotoxemia, com alta taxa de mortalidade. “A transmissão ocorre principalmente pelo contato com esporos contaminados, seja por ferimentos, ingestão de alimentos ou água contaminados”, observou.

A equipe de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) da Emdagro integrou a vacinação contra a Clostridiose ao programa Saúde no Campo, que já promove a vacinação contra a Brucelose em todo o estado. A coordenadora da unidade regional nas regiões do médio e alto sertão, Rita Selene, destaca que, para terem direito aos benefícios, os produtores interessados devem se dirigir ao escritório da Emdagro  mais próximo para realizar a inscrição no programa. “Diferentemente da vacinação contra a Brucelose, que é feita apenas uma vez, a da Clostridiose é realizada em três etapas: após 20 a 30 dias da primeira dose é feita uma dose de reforço, e depois disso o animal precisa ser vacinado uma vez por ano”, explica.

Para o criador Valdomiro Santos, do povoado Campo Grande, no município de Siriri, tem sido muito importante contar com esse suporte do Governo do Estado, por meio da Seagri e Emdagro. “Se não fosse assim, não teríamos condições de vacinar nosso rebanho, pelo valor das vacinas e também por precisarmos de um veterinário credenciado para fazer esse serviço. Há muito tempo sou criador, e sempre conto com a assistência da Emdagro. Este ano, eles estão desenvolvendo um trabalho ainda melhor, mais atento aos pequenos produtores e sempre disponível para vacinar o gado, a fim de evitar doenças”, declarou.

Brucelose
O programa ‘Saúde no campo’ desenvolvido pelo Governo do Estado vacinou, no ano passado, 2.579 animais fêmeas contra a Brucelose, beneficiando 483 produtores, em 12 municípios sergipanos, atendendo à demanda do pequeno produtor rural. A vacina é pré-requisito para que o criador tenha direito a Guia de Trânsito Animal (GTA), ao programa de Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF) e ao Mão Amiga Leite.

Texto/Fotos: Ascom Seagri

Estudo investiga uso de protetores solares no plantio do cacau

Emdagro e agricultores buscam soluções para proteger suas plantações em meio às mudanças climáticas

As mudanças climáticas têm causado preocupações crescentes entre os agricultores, especialmente àqueles envolvidos na produção de cacau. O aumento das temperaturas e a intensidade da radiação solar estão prejudicando as plantações, levando à redução na produtividade e na qualidade dos frutos. Em resposta a esses desafios, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) iniciou, na última semana, em duas unidades demonstrativas nos municípios de Arauá e Umbaúba, um estudo para testar a eficácia de protetores solar na cultura do cacau.

Segundo o engenheiro agrônomo da Emdagro, Valbério Paolilo, responsável pelo experimento, os protetores solares têm demonstrado resultados promissores em outras culturas, como manga, melancia e tangerina. “Estamos investigando como essa tecnologia pode ser aplicada no cultivo do cacau, especialmente em plantas jovens e em áreas onde o sombreamento natural não é suficiente para protegê-las, com a expectativa de melhorar o desenvolvimento, reduzir a mortalidade e contribuir para um maior ‘pegamento’ de frutos”, afirmou Paolilo.

Jean Carlos Nascimento, diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) da Emdagro, enfatizou a importância do projeto. “A proteção solar na cultura do cacau pode representar uma solução promissora para os desafios enfrentados pelos agricultores. Estamos comprometidos em fornecer suporte técnico e recursos necessários para garantir o sucesso deste estudo e sua implementação prática”.

A experiência tem acontecido nas propriedades dos agricultores Manoel Conceição, no município de Arauá, e José Manoel Nascimento, município de Umbaúba, onde foram implantadas duas Unidades Demonstrativas da cultura do cacau. O experimento com o protetor solar conta com a participação do técnico agrícola Elizaldo Malta e do engenheiro agrônomo Cláudio Soares Júnior, além da colaboração ativa dos produtores locais.

Na avaliação do agricultor Manoel Conceição, pesquisas como essas são importantes para ajudar o dia a dia do homem do campo. “Eu acho interessante porque são das pesquisas que nasce o produto. Em que pese estarmos no início, os técnicos já veem algum resultado. Minha expectativa é de que dê realmente certo para que a gente possa cultivar o cacau de forma tranquila, sem preocupação com pragas”, frisou.

O engenheiro agrônomo Valbério também ressaltou o desempenho dos primeiros testes e informou que o produto já está disponível no mercado. “Estamos entusiasmados com os resultados preliminares do nosso estudo. Isso nos dá esperança de que podemos mitigar os impactos das altas temperaturas e da radiação solar excessiva na produção de cacau”, comentou o profissional da Emdagro.

Emdagro inicia inquéritos epidemiológicos em Sergipe para garantir saúde animal e segurança alimentar

Os trabalhos serão realizados em 188 propriedades rurais de 63 municípios sergipanos

 

A Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) lançou nesta sexta-feira, 1º, uma série de inquéritos epidemiológicos com o objetivo de fortalecer a saúde animal e garantir a segurança alimentar no estado. Os esforços concentram-se na obtenção do certificado de reconhecimento de zona livre da Febre Aftosa sem vacinação, bem como na manutenção dos status internacionais de zona livre da Peste Suína Clássica (PSC), de influenza aviária e da doença de Newcastle.

Para alcançar esses objetivos, a Emdagro realizará estudos soroepidemiológicos em rebanhos de bovinos, suínos e aves em todo o estado. Estes inquéritos vão abranger 188 propriedades rurais, distribuídas em 63 municípios sergipanos, e visam fortalecer o serviço oficial de Defesa Sanitária Animal na detecção e resposta rápida a pragas e doenças.

Um dos focos principais desses inquéritos é a vigilância sorológica para a Febre Aftosa, alinhada com o Plano de Vigilância do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa), com foco no certificado de reconhecimento de zona livre da Febre Aftosa, sem vacinação, para 2024. Esse esforço faz parte do Plano Estratégico 2017-2026 (PE-Pnefa), em conformidade com as diretrizes internacionais da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (Phefa).

Além disso, serão realizados inquéritos específicos para suínos, como parte do Plano Integrado de Vigilância de Doenças dos Suínos, atendendo assim a recomendação técnica do Ministério da Agricultura (Mapa), por meio dos quais serão realizadas sorologia e vigilância clínica em estabelecimentos de criação de suínos, visando demonstrar a ausência de Peste Suína Clássica e Africana nos animais. O Brasil, sendo o quarto maior produtor e exportador de carne suína no mundo, depende da qualidade sanitária do rebanho para manter sua posição no mercado global.

A vigilância de Influenza Aviária (IA) e Doença de Newcastle (DNC) também está incluída nos inquéritos, devido aos graves prejuízos econômicos e à ameaça à saúde pública que essas doenças representam, e a fim de manter a situação de área livre da doença em Sergipe. A rápida detecção de casos é essencial para o sucesso das medidas de controle e erradicação, bem como para a manutenção do comércio internacional de produtos avícolas.

A diretora de Defesa Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, enfatizou a importância desses inquéritos para fortalecer a capacidade de detecção precoce e resposta imediata a doenças que afetam a pecuária e a produção avícola em Sergipe. “A prioridade máxima é garantir a saúde dos rebanhos e a segurança alimentar da população, além de manter a competitividade do setor agropecuário sergipano no mercado internacional”, destacou.

Portaria da Emdagro proíbe eventos com aglomerações de aves em Sergipe

Medida é fundamental para garantir a biossegurança do agronegócio avícola no estado

Foi publicada nesta sexta-feira, 1º, no Diário Oficial do Estado de Sergipe, a Portaria nº 017/2024 da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca (Seagri), que estabelece a proibição de eventos que promovam a aglomeração de aves em todo o território do estado. A medida foi tomada em conformidade com o Decreto Estadual nº 358/2023, que declara Estado de Emergência Zoossanitária em Sergipe e institui o Sistema de Monitoramento, Avisos e Ações para prevenção da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade.

A decisão foi embasada em diversos documentos e normativas, como a Portaria nº 624 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), de novembro de 2023, que prorroga por mais 180 dias o estado de emergência no Brasil, bem como a ocorrência de novos focos da doença em outros estados, como o Espírito Santo, e o registro de quatro focos da doença na Bahia, no ano passado.

Segundo o presidente da Emdagro, Gilson dos Anjos, a portaria visa proteger o status sanitário do Brasil e de Sergipe, mantendo-os livres da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade e da Doença de Newcastle. “Não existem casos de Influenza Aviária em Sergipe, mas essa medida é fundamental para garantir a biossegurança do agronegócio avícola no estado, preservando o status de Sergipe como área livre de doenças aviárias, de alta patogenicidade”, afirmou.

O presidente reforça que o descumprimento da medida acarretará penalidades. “Aqueles que descumprirem a determinação estarão sujeitos a penalidades previstas em lei. A população e os criadores de aves devem estar atentos e colaborar com as autoridades para evitar a disseminação dessas doenças”, alertou Gilson.

Foto: ASN

Emdagro alerta sobre proibição do uso de agrotóxicos na área urbana

Prática acarreta sanções administrativas e multas a quem descumprir a lei

A Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) emitiu um alerta sobre a proibição do uso de agrotóxicos em áreas urbanas. A advertência surge em meio a preocupações crescentes sobre os potenciais riscos à saúde pública e ao meio ambiente associados ao uso inadequado desses produtos químicos. A prática, que configura desvio de uso, pode resultar em sanções administrativas e multas, de acordo com a legislação federal e estadual.

Os agrotóxicos, também conhecidos como defensivos agrícolas, têm como função primordial proteger as lavouras contra insetos, plantas daninhas e doenças que afetam o ciclo das culturas, porém, a legislação proíbe seu uso em áreas urbanas, e essa proibição está fundada no risco de contaminação não só do trabalhador, mas também de moradores e transeuntes, bem como da impossibilidade de isolamento da área tratada e do risco de acúmulo de agrotóxicos, água contaminada e de intoxicação de animais domésticos e selvagens.

“Os agrotóxicos agrícolas, devidamente registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), são destinados exclusivamente às áreas rurais, com a apresentação de receita agronômica adequada. A aplicação destes produtos em ambientes urbanos constitui um desvio de uso, sujeito a sanções administrativas e multas conforme a legislação federal e estadual vigente”, alertou a Diretora de Defesa Animal da Emdagro, Aparecida Andrade.

Segundo ela, é crucial respeitar a proibição de uso desses defensivos em áreas urbanas, pois há diversos riscos envolvidos, tanto para a saúde humana quanto para o meio ambiente. “Estamos comprometidos em garantir a segurança e o bem-estar da população, e isso inclui a proteção contra os perigos associados ao uso inadequado desses produtos, seja na zona rural, seja na área urbana”, comentou.

 

 

Última atualização: 11 de março de 2024 09:27.